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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Saúde: Dúvidas sobre alimentação no trabalho


Devido a falta de tempo, as pessoas não têm disponibilidade para fazer suas refeições em casa, ao menos, durante a semana. Daí a importância das empresas investirem em processos e alimentos de qualidade.

Os profissionais que precisam comer fora de casa procuram uma alimentação que seja saborosa, variada, bem apresentada, saudável, elaborada com higiene e produtos de qualidade. A hora da refeição é também um momento de lazer e descontração, por isto buscam ambientes agradáveis, limpos e adequadamente decorados. Também costumam levar em conta o custo-benefício da refeição.
Cria-se então um impasse: o que é mais saudável, alimentar-se com a refeição feita em casa, ir a um restaurante ou trabalhar numa organização que ofereça alimentação aos seus colaboradores?

“Optar por cozinhar em casa é mais barato, e a pessoa pode escolher os alimentos e os ingredientes conforme sua preferência, no entanto, está cada vez mais difícil ter tempo para preparar as refeições. E entre comer no restaurante da empresa e em outros estabelecimentos, a primeira opção é mais vantajosa, isso se a empresa investe em um ambiente de alimentação adequado. Além de, normalmente, o custo ser menor, não há necessidade de deslocamento e a alimentação é bem mais balanceada do que um fast food, por exemplo, que tem sempre o apelo dos pratos aceitos pela maioria, como massas, frituras e gorduras”, ressalta a diretora operacional da LC Restaurantes, Lenir Nori.


Vale-Refeição ou Restaurante da empresa?

Em termos de benefício, cada um deles tem vantagens e desvantagens:
Segundo a doutora Rosicler Dennanni Rodriguez, integrante da Câmara Técnica do CRN-3, o VR permite aos colaboradores a liberdade de escolher o local e tipo de alimentação que desejam. Podem variar o tipo de estabelecimento (desde que haja vários locais para se alimentarem próximo à empresa) e o tipo de alimento que desejam comer de acordo com sua vontade. O número de opções costuma ser maior.
A desvantagem é de que necessitam de um tempo maior para a refeição (ou ingeri-la em um curto espaço de tempo), muitas vezes necessitam se deslocar de carro (gastos maiores) e estarem atentos à qualidade dos alimentos e higiene do estabelecimento. “Além disso, muitos não sabem fazer escolhas saudáveis na rua e consomem comidas ricas em gorduras, calorias, sal e açúcar, prejudicando a saúde”, observa Rosicler.

Quando a empresa conta com uma estrutura de alimentação, tem a vantagem de praticidade, ganho de tempo de deslocamento, promover a integração dos funcionários e garantir a higiene e equilíbrio da refeição.
A desvantagem é, normalmente, uma menor quantidade de opções e estar sempre em um mesmo local, se o mesmo não tiver ambiente agradável.
A preferência se dará pelo estilo, disponibilidade e motivação do colaborador.


Qual custa mais à empresa: VR, VA ou Restaurante?

Em relação aos gastos, o valor do VR e o custo da refeição no restaurante da empresa são próximos, quando ambos atendem a uma refeição de qualidade em todos os aspectos.
Com o VA, o colaborador tem acesso a inúmeros estabelecimentos credenciados, como supermercados, hortifrutis e padarias, garantindo a compra de alimentos, tais como leite, ovos, frutas e legumes, itens estes que não fazem parte da cesta básica.
O VR é um cartão-benefício voltado ao pagamento das refeições em rede credenciada que inclui restaurantes, bares, lanchonetes e similares.
O restaurante da empresa pode ter administração própria (autogestão) ou ser terceirizado (empresa de alimentação especializada neste fim) e atende, na maioria dos casos, somente aos colaboradores da empresa.


Preferência dos profissionais

Muitas organizações já descobriram a importância de trabalhar com estratégias diferenciadas para tornar o local e o momento da refeição agradável, levando seus colaboradores a preferirem comer dentro da empresa ao invés de buscar opções fora dela. As estratégias vão desde o tipo de serviço (self-service, quilo, etc.), refeições temáticas, até tipos de opções diversas (grelhados, massas, pratos regionais, pratos lights, lanches saudáveis, grande variedade de saladas e frutas).
A doutora e nutricionista Rosicler acredita que para oferecer um restaurante de qualidade aos seus funcionários, a empresa deverá investir em seis frentes:
  • Alimentação- oferecer alimentos de qualidade comprovada (fornecedores idôneos), variedade, opções de pratos e tipos de preparações (dar preferência a preparações saudáveis, evitando alimentos calóricos, ricos em gordura, sal e açúcar); investir na educação nutricional dos colaboradores. Aparência e apresentação/decoração também são fundamentais;
  • Estrutura física – bons equipamentos de preparo, refrigeração, armazenamento e distribuição de alimentos, pois eles permitem confeccionar preparações com excelente qualidade final: mais saudáveis, bem apresentáveis e de menor risco à saúde. Além dos equipamentos, é importante investir nos utensílios e demais acessórios para o preparo, distribuição e uso do colaborador;
  • Ambientação – cores e decoração agradável. Espaços para café, bate-papo e descanso são bem vindos;
  • Higiene e limpeza – indispensável;
  • Atendimento de excelência – contar com profissionais treinados e capacitados para preparar, servir e atender aos clientes;
  • Acompanhamento – é fundamental ter um profissional nutricionista para garantir o equilíbrio dos pratos e preparações e prover a educação nutricional. Cada vez mais as pessoas estão se preocupando com a saúde e qualidade de vida e os restaurantes nas empresas passaram também a ter o papel de provedores da saúde, prevenindo doenças relacionadas ao estilo de vida inadequado como diabetes, hipertensão, colesterol elevado, tão comuns hoje em dia.

“Além disso, é importante ter uma ferramenta que permita que os colaboradores avaliem a qualidade da refeição. A nossa empresa de alimentação, por exemplo, disponibiliza aos clientes vários canais para que possam expressar sua opinião sobre nossos serviços. Estamos sempre abertos para ouvir e fazer as modificações que forem necessárias”, conclui Lenir Nori.


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